domingo, 22 de fevereiro de 2009

Montaria em Valpaço (Coropos) - 21/02/2009

Meus amigos,
Deliciem-se com as imagem que a seguir se expoem.
Mais um magnífico exemplar morto por Luís Mosqueiro que no final vendeu o seu troféu por 25 €.
Fomos muito bem tratados, como sempre, e foram mortos 5 Javalis incluindo 2 Navalheiros.
Diga-se, em boa verdade, que esta época venatória algumas das individualidades da equipa já mataram uns bons exemplares.
Até uma próxima oportunidade.















quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma caçada atribulada


Olá!
Sou a Celeste Guimarães, e foi contagiada pelo vosso entusiasmo que comecei a caçar, e também aqui passar a intervir (dado já fazer parte do grupo), quer com as aventuras e desventuras que presencio no contacto directo com todos vós, quer também com algumas passagens já dignas de nota de que vou sendo protagonista, na minha recente qualidade de caçadora.

Para primeira intervenção, vou então contar uma história com apenas 2 meses, e que vos levará naturalmente a interrogarem-se; mas ela ainda não desistiu???


Tratava-se do meu segundo dia às perdizes, e a caçada desenrolava-se sob o olhar vigilante do meu professor (marido) que seguia a umas dezenas de metros de mim.Eis que salta um bando com cerca de 10 “Deusas” (como lhe chamava Torga e que o meu amigo Agostinho Beça tão bem cita nas suas belíssimas histórias de caça), que me deixaram atordoada de entusiasmo.Entusiasmada..., mas também paralisada, pois só me lembrei de disparar quando estas já voavam "fora de tiro".Segui então morro acima (completamente alucinada) em sua perseguição, embrenhando-me cada vez mais no desconhecido, até que ao terceiro voo consegui disparar.Disparar, eu disparei, mas sem sucesso algum, pois as perdizes continuaram a voar felizes.Quando me tentava orientar, senti um grande barulho no mato bem próximo, como se de uma manada de ovelhas em fuga se tratasse.E não é que na minha direcção, em vez de ovelhas, surge uma vara de javalis em desenfreada correria?Sem perder tempo com conjecturas, larguei a espingarda e corri, corri, até ao penedo mais próximo que consegui vislumbrar.Cansada, lívida, mas já com a tensão mais controlada, comecei então a chamar por ajuda, apelo esse que não obteve qualquer resposta.Lembrei-me do telemóvel, mas este não acusava rede.Para cúmulo, o meu Eddie (um epagneul breton ainda jovem), também desapareceu como por encanto.Deixei passar uns bons minutos, e resolvi ir buscar a arma para tentar o caminho de regresso.Procurei, procurei, e voltei a procurar, mas da arma nem sombras.Andei nisto cerca de meia hora, até que surge o meu marido, “branco” de preocupação (ou roxo de indignação???), pois há cerca de uma hora que me procurava, tendo já sido assaltado pelos piores pensamentos.Com ele vinha o meu “corajoso” cão, ao lado da Finha (a mãe), mas com a sua pequena amostra de cauda bem colada ao corpo.Este episódio até que teve um final feliz, e memorável, mas não há dúvida de que caçar exige uma certa dose de coragem.Mas já agora, e para concluir, deixai-me confessar-vos que nós os dois, só depois de andarmos cerca de duas horas e meia à procura, é que conseguimos descobrir a famigerada espingarda no meio do mato.Ela não estava a cerca dos 30 metros que eu supunha, mas sim a mais de 80, o que me leva a concluir que, se tivesse feito a referida habilidade numa prova olímpica, ficaria naturalmente desclassificada no exercício do tiro, mas em corrida, ganharia no mínimo a medalha de prata.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Montaria no Castelo de Monforte







No passado dia 31 de Janeiro, somente os dois Luizes do grupo “Sus Scrofa Club” (o Mosqueiro e Guimarães) arriscaram mais uma montaria sem “nome”, e acabaram por se verem surpreendidos com aquela que terá sido porventura, uma das mais pragmáticas dos últimos anos.
A Mancha, junto ao Castelo de Monforte (Chaves) era muito bonita, com a vegetação à base de carvalhos (com os troncos cobertos de musgo) e tojos, e tendo como pano de fundo as belas serras espanholas cheias de neve.
A Montarias era composta por cerca de 30 portas, na maioria caçadores locais, e três matilhas (por sinal todas muito boas) trataram de dar que fazer aos porcos por toda a mancha, numa constante sessão de ladras.
O “comes e bebes” foi extraordinário, contribuindo para tal, o facto de os produtos confeccionados serem de origem totalmente caseiros, o que resultou num Cozido à Portuguesa como já bem há que não comia.
O quadro final da caça foram seis reses recolhidas (uma rês por cada cinco caçadores), mas segundo informação dos matilheiros haveria mais na mancha, dado os cães terem aparecidos com sinais evidentes de encetarem javalis, e não mostrarem quaisquer sinais de apetite.
No entanto, devo confessar que o resultado poderia ser bem mais significativo, não fora o péssimo desempenho destes dois “veteranos”, que naquele dia fizeram quase tudo ao contrário.
Um, falhando um porco de frente porque tinha a carabina travada, e quando pôde disparar os nervos não ajudaram; o outro porque deixou a mira desafinar nos tombos de um tractor na anterior montaria e não teve tempo de a corrigir, provocando três??? falhanços.
Como se isto não bastasse, cometeram também o erro indesculpável nestas lides, de guardar as “ferramentas” ligeiramente mais cedo do que o recomendável, o que surtiu que um bom navalheiro viesse ter com eles à viatura e seguisse viagem, apenas assustado pelos gritos de raiva destes dois companheiros, e dois tiritos de revólver dados pelo amigo Mosqueiro nas “nalgonas” do bicho.
A Associação de Caçadores do Castelo de Monforte sabe receber e é extremamente simpática, pelo que se trata de um local a registar, e aonde para a próxima oportunidade, pelo menos todo o nosso animado grupo não irá falhar, pois ficaram roídos de inveja.



"Desbaste" na Quinta de Sta Maria - 31/01/2009 - Artº 45


Foi realizada a famosa desbastação, aplicando o Art.º 45, na Quinta de Sta Maria - Orense, onde se conseguiu um resultado surpreendente, como relatam as imagens...